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sábado, 31 de março de 2012

A Fornalha e o Fogo


Deus não livra da fornalha, mas livra do fogo.
Não a todos, claro.
Apenas servos.
Aconteceu com Sadraque, Mesaque e Abede-Nego.

Nabucodonosor, rei da Babilônia, os havia condenado à morte pela ousadia em desobedecer à sua palavra.
Eles resistiram e não se prostraram nem adoraram sua imagem de ouro por conta da fé no Deus de Abraão, Isaque e Israel.
Furioso e com o rosto transtornado, o rei ordenou que se acendesse a fornalha sete vezes mais do que o costume.
Os fiéis do Altíssimo foram amarrados com seus mantos, túnicas, chapéus e outras roupas, e lançados na fornalha sobremaneira acesa.
A palavra do rei era urgente.
Tamanha a violência das chamas que os servos do rei morreram queimados ao se aproximarem da fornalha.
Porém, ao observar o interior da fornalha, o rei notou Um quarto homem.
Viu que eles andavam no meio do fogo, mas este não teve poder para chamuscar seus cabelos e nem seus mantos.
Nem cheiro de algo queimado se sentiu. Daniel 3
Toda a realeza da Babilônia e seu povo viram a grandeza do Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que enviou Seu anjo e livrou Seus servos que nEle confiaram.
Deus honrou e continua honrando àqueles que preferem sacrificar suas vidas a servirem, adorarem ou venerarem as imagens de pau, pedra ou metal.
Porém, tão cruel quanto às imagens é servir o coração, os familiares e este mundo.
O Senhor Jesus ensina:
“Não penseis que Vim trazer paz à terra; não Vim trazer paz, mas espada.
Pois Vim causar divisão entre o homem e seu pai; entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra.
Assim, os inimigos do homem serão os da sua própria casa.
Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a Mim não é digno de Mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a Mim não é digno de Mim; e quem não toma a sua cruz e vem após Mim não é digno de Mim.
Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por Minha causa achá-la-á.” 
Mateus 10.34-39

Bióloga pesquisa e acha cura da alma


Sempre ouvi dizer que quem não busca a Deus por amor, busca pela dor… Porém, nunca liguei para isso. Praticamente, nasci na IURD (eu devia ter uns 5 anos quando meus pais se converteram, hoje tenho 32), e nunca me afastei da igreja.
Ir à igreja era como um ritual. Comparecia às reuniões religiosamente e nada me impedia de estar ali presente, fisicamente. Até me “batizei” nas águas, quando adolescente. Devolvia os dízimos, fazia votos, campanhas e, mesmo assim, cometia alguns pecados. Estava consciente do meu erro, e ainda pensava como Deus era bom, pois, mesmo sem merecer, Ele me atendia e me guardava.
Casei com uma pessoa que não era da igreja, mas até nisso não tive problemas. Assim que nos casamos no civil, meu marido se batizou na igreja, e em 10 anos não tive do que reclamar, pois tenho um bom casamento. Apesar de tudo, eu não havia me entregado a Deus de todo meu coração, toda a minha alma, todo meu entendimento e toda a minha força.
Em meados de março/abril do ano passado (perto do primeiro jejum de Daniel), minha vida regrediu, o meu eu regrediu! Fazia coisas erradas e não abandonava aquelas práticas, mas era feliz. Tanto que, em uma aula de inglês, durante a “conversation”, me perguntaram: “Are you happy?”. E eu respondi: “Yes, I’m happy”. Naquele dia eu estava me sentindo tão feliz, mas tão feliz que, até então, não tinha me dado conta.
Novamente, lembrei-me de Deus e de Sua generosidade. Pois, apesar do meu desleixo espiritual, eu ainda era feliz. Só que a partir daí minha vida foi decaindo…
Comecei a ter medo do nada, além de muita angústia e desespero. Meu coração disparava, tinha vontade de chorar, não me alimentava direito, boca seca, falta de apetite, intestino solto, perturbação na minha mente o tempo todo, sensação de luto sem ter perdido alguém, enfim, a felicidade tinha desaparecido! E eu não entendia o porquê daquilo, não sei até hoje o que desencadeou tudo.
Vinham acusações na minha mente e pensamentos do tipo “você não está liberta”, “tem alguma coisa escondida, porque você nunca manifestou”, e fui deixando as dúvidas entrarem. Tanto que, um sintoma do qual eu tinha sido liberta há anos, também voltara. Tive uma convulsão na infância e minha mãe fez corrente na época para me libertar, mas eu cresci sentindo algo estranho, eu tinha uma confusão mental por alguns segundos e voltava ao normal sem saber o que havia ocorrido. Não me lembro se por um voto ou uma corrente que fiz, esse sintoma havia desaparecido, mas eu deixei o pensamento de dúvida voltar e ainda fiquei alimentando.
Devido a minha formação como Bióloga, comecei a questionar se aquilo era epilepsia e ficava pesquisando a respeito. Quando descobri que nem toda crise epiléptica desencadeia aquele desmaio clássico, espumando pela boca, mas também podia ocasionar crises de ausência, logo voltei a sentir aquela coisa estranha.
Pensava em procurar ajuda na igreja, mas vinha um pensamento dizendo: “Se você procurar ajuda, estará assumindo que é fraca, que sua fé não é suficiente. Ou você tem fé ou não tem”. Enfim, fui piorando, a ponto de pensar que eu estava ficando louca, perdendo a razão. Aí outro pensamento vinha à minha mente: “Seu avô foi internado com problema mental, então você também deve ter alguma coisa, deve ser hereditário”. Só não tive vontade de morrer ou de me matar - até porque já conhecia a felicidade, sabia que ela existia e também sabia da existência do inferno.
Foi horrível! Pior que a dor física, pois isso um remédio resolve, mas a dor da alma... só Deus! Passei por um neurologista que me diagnosticou com depressão leve, pedi a ele que não receitasse nenhum antidepressivo, então ele me recomendou fazer atividade física. Mas eu tomei outra atitude: Comecei do zero! Conversei com o pastor e ele orou por mim. Arrependi-me dos meus erros, me perdoei, batizei nas águas em novembro passado, coloquei minha vida no altar, me desliguei das coisas do mundo, passei a orar, jejuar e me alimentar da Palavra de Deus (coisas que mesmo estando na igreja eu não praticava), e me dar como oferta para Deus!
Parei de ficar procurando o porquê daquilo tudo, passei a olhar para Deus e reconhecer que necessitava de um encontro verdadeiro, de um novo nascimento. Mas não foi só isso, tive que deixar de lado os “anos de igreja” e admitir que eu nada sabia das Coisas Espirituais. Deixei tudo de lado: minha formação acadêmica, meu orgulho, os pecados, o meu querer, tudo, tudo, tudo! Passei a buscar a Deus com sede. Essa é a prioridade da minha vida.
Tive que passar pelo deserto para reconhecer o quanto eu estava longe e precisava me voltar para Deus. Nada é mais importante e nada está acima da minha salvação e de ter Deus em minha vida. Nada, nada! Dinheiro, casamento, profissão, diversão, nada! Quero o Senhor Jesus na minha vida todos os dias; quero a salvação; quero ser como os heróis da Fé que não retrocederam diante das tribulações; quero ser instrumento nas mãos de Deus; quero ser serva obediente e temente à Sua voz e também quero dar o troco no diabo: ganhando almas para o Reino de Deus!
Porque sei que, como eu estive, existem milhares de pessoas dentro das igrejas (cegas espiritualmente), mas longe do Senhor.
Eu era um daqueles do vale de ossos secos, como o Bispo pregou tempos atrás. Até tinha ossos, tendões, músculos, ou seja, alcançava uma bênção aqui, outra ali, mas faltava o Espírito, era um zumbi, e, infelizmente, dentro das igrejas ainda existem muitas pessoas nessa condição.
Gabriela

O sim de Deus


Jesus é o Amém. Apocalipse 3.14
Não é o Sim para os caprichos da vontade de Seus seguidores.
Estes jamais podem se esquecer da sua condição de servos.
Enquanto estiverem vestidos de carne serão servos da mesma forma que Jesus foi Servo nos dias de Sua carne. Hebreus 5.8
Basicamente, o cristão é servo. Servo do Senhor Jesus Cristo.
Por conta disso, sua vontade tem de estar sujeita ao Senhor e jamais pode prevalecer sobre a do seu Senhor.
A vida com abundância não lhe dá o direito de ser senhor.
Há Um e apenas Um só Senhor.
Portanto, quem é servo tem de sujeitar sua vontade à vontade de seu Senhor.
Não foi assim que Jesus agiu em relação ao Pai?
"Ele, Jesus, nos dias de Sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a Quem O podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da Sua piedade, embora sendo Filho, aprendeu a obediênciapelas coisas que sofreu." Hebreus 5.7,8
Por maior e melhor que seja a condição de servo neste mundo, ainda assim, ele jamais será senhor.
Na prática, o que isso significa?
Significa dizer que, apesar da condição de príncipe, filho e servo, mesmo assim, se quiser continuar servo, tem de sujeitar suas vontades às do Senhor Jesus Cristo.
A oração: Oh Deus, em o Nome de Jesus, faça isto ou aquilo…, além de não agradar ao Senhor, não funciona.
Mas a oração: Oh Deus, em o Nome de Jesus, Te suplico isto ou aquilo. Porém, que seja feito de acordo com a Tua vontade.
Esse tipo de oração sempre alcançará o Trono e haverá o sim do Amém.
Pode até parecer demorada a resposta, mas, cedo ou tarde, ela virá no tempo determinado por Ele.

Andar no Espírito


Andar no Espírito é andar na fé.
Viver na certeza do cumprimento das Promessas de Deus.
Ao mesmo tempo, livrando-se das dúvidas, dos medos e de fatos do passado que estão sempre atacando.
Não é possível andar no Espírito e na dúvida simultaneamente.
Por isso, a necessidade de estar sempre repreendendo os pensamentos negativos soprados na mente.
Não custa nada resistir às dúvidas com um tá amarrado, em o Nome de Jesus!
Não precisa falar alto. Use a Palavra de Deus contra qualquer pensamento negativo.
Jesus foi curto e duro com Pedro, quando lhe disse:“Arreda, Satanás! Porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens.” Marcos 8.33
Não se acanhe diante das afrontas do mal.
Resista-as com firmeza, s e m p r e.
Não pense que maus pensamentos vão embora por si mesmos. Um pouco de distração não vai ajudar.
Há que se confrontá-los, repreendê-los, resisti-los, enfim, combatê-los como se fosse o próprio diabo, tão logo ele sopre pensamentos que contrariam a sua fé.
Por conta disso é que Paulo disse: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.” 2 Timóteo 4.7
Lembre-se: a maior guerra da fé se trava no interior contra as dúvidas, os medos, as ansiedades, as preocupações e o passado.
Andar no Espírito é andar na fé.
Viver no Espírito é viver na fé.
Só quem nasce da água e do Espírito Santo é capaz disso.

Os fortes e os fracos


O emotivo é fraco. Indefinido nas decisões, indefinido na fé. É escravo da opinião alheia.
Isso o tem feito infeliz, mesmo crendo em Deus.
“Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas.” 2 Coríntios 4.18
O nascido do Espírito é espírito. Vivencia a fé racional, dispensa visões, sentimentos e emoções.
Crê para ver e jamais precisa ver para crer.
Isto é loucura? Certamente, para o mundo secular.
Não para o mundo da fé, o Reino do Espírito de Deus.
Só o nascido de novo pode ver o Reino do Espírito de Deus. João 3.3
Só o nascido da água e do Espírito entra no Reino do Espírito de Deus. João 3.5
Só os nascidos de Deus estão aptos para vencer a guerra da salvação, porque usam a fé sobrenatural.
Já o nascido da emoção, nascido da carne ou o homem natural, não tem o Espírito Santo para discernir o mundo da fé sobrenatural.
Por conta disso, não tem coragem para assumir compromisso sério com Deus, negar sua própria vontade, tomar a cruz e segui-Lo.
Antes, é, literalmente, covarde. Ao menor som dos tambores de guerra, foge.
Não tem coragem para dizer não ao pecado e enfrentar as injustiças diabólicas.
Sua fé emotiva o torna tímido diante dos parentes, amigos e conhecidos.
O mesmo não acontece com os nascidos de Deus. Sua fé é sólida, alicerçada, fundamentada na Palavra Divina. Não estão nem aí para a opinião alheia…
E se todos os abandonarem por causa de sua fé, aí é que eles se tornam mais fortes.
Da fraqueza, tiram forças e tomam posse das promessas.
“Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” I Coríntios 2.14

Porque Me viste, creste?


O que os olhos não veem o coração não sente.
Quanto menos o coração sente, mais o intelecto é exercitado.
Quando os olhos veem o coração sente.
Quanto mais o coração sente, menos a inteligência é exercitada.
Os mais inteligentes são os que menos perdem tempo com sentimentos.
A vida espiritual é dependente dos olhos espirituais.
Jesus perguntou a Tomé: “Porque Me viste, creste?”
Hoje, essa mesma pergunta Ele faria aos crentes incrédulos: Porque sentiram, creram?
Será que a sua crença em Mim está fundamentada em sentimentos?
E a Palavra que saiu da Minha boca, não tem valor?
Pois bem, atente para este conselho:
“Bem-aventurados os que não viram e creram.” João 20.29
Essa é a razão da infelicidade de vocês!
Sua crença em Mim tem sido de acordo com os sentimentos do coração.
É por isso que nada dá certo em suas vidas.
Como crianças, vocês vivem na base da emoção.
Vocês envelhecem fisicamente, mas o raciocínio permanece infantil.
“Repousará sobre Ele o Espírito do SENHOR, o Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do SENHOR.” Isaías 11.2
Alguém consegue enxergar nessa Palavra algum espírito de sentimento?

Orgulho: princípio do fim


sábado, 24 de março de 2012

EVENTO IMPORTANTE


Todo que faz milagre é de Deus?



Quem crê em Deus, crê em milagres.
Quem crê em Jesus, como diz a Bíblia, crê que Ele faz milagres hoje como fez no passado. Afinal, Ele prometeu isso e disse que os sinais seguiriam aos que creem.
Em todos os milagres de Jesus vemos apenas uma condição para o recipiente recebê-los: fé. Não era necessário mérito, santidade, religiosidade, nem mesmo ser judeu ou gentio. Quem cria, recebia. Nisso vemos a misericórdia de Deus, que facilita o recebimento de um milagre por qualquer pessoa desde que ela creia nEle.
Mas também vemos algo importante nas Escrituras com respeito aos milagres: Nem todos os que faziam milagres eram de Deus.
Judas fazia milagres e expulsava demônios. Também roubava a oferta, mentia, e ainda traiu Jesus e se suicidou. Os magos de Faraó no Egito também transformaram seus cajados em cobra, como fez Moisés.
O Senhor Jesus nos alertou sobre tais fazedores de milagres:
“Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade.” Mateus 7.22,23
Claramente, vemos que MUITOS são os que fazem MUITOS milagres em nome de Jesus, mas, ao mesmo tempo, são praticantes de iniquidade.
Como pode isso?
Pode sim, pois quem faz o milagre é Deus, e não o suposto milagreiro. Uma vez Deus usou um burro para falar, e até um feiticeiro para abençoar!
Deus é Deus e usa quem Ele quiser, para o fim de abençoar o que crê n’Ele!
Lembre-se, a única condição para receber um milagre é a fé. Portanto, se eu for o pior pecador, até mesmo um bandido, enganador e mentiroso, mas pregar a Palavra de Deus para o sofrido (ainda que por interesse próprio), e o sofrido crer na Palavra, o milagre acontecerá. Mas veja: isso não quer dizer que o meu ministério é de Deus e nem que eu sou de Deus.
Todo o que é de Deus tem autoridade para fazer milagres.
Mas nem todo o que faz milagres é de Deus.
*Foto: Filme "Leap of Faith"