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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Mantenha a Fé pura



"Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas. Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu. Então, veio a mim a palavra do SENHOR: Não poderei Eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel?" Jeremias 18.3-6
Meditando no fato de que o vaso se estragou nas "mãos" do Oleiro (Deus), entendo que a única coisa que limita o poder dEle é o nosso livre arbítrio.
Um dos maiores impedimentos para o cumprimento do propósito de Deus nas últimas gerações é a ideia, cada vez mais global, de que "temos o direito de fazer o que nos agrada, e não é da conta de ninguém". Aquele que tem essa atitude para com as pessoas inevitavelmente terá a mesma para com Deus.
De fato, não temos nós O tratado deste modo algumas vezes?
Quando somos jovens e a fé está “pura”, pensamos que temos um quadro bem claro do que Deus quer fazer conosco e por meio de nós. Agora que somos mais velhos, percebemos o quanto estamos longe disso, e é tudo culpa nossa. Deus não foi capaz de fazer de nós e por nós o que Ele “queria e tinha planejado”, porque resistimos ao Seu poder e permitimos que outras influências nos moldassem em algo muito menos útil e valioso. Por certo, o altar é o lugar onde devemos manter o nosso “livre arbítrio”, ou seja, este deve ser SACRIFICADO.
Mas, ainda há esperança para quem “quiser” ser moldado por Deus independentemente de quanto tempo tem resistido a Ele. Saulo de Tarso era um vaso estragado enquanto resistia ao poder da Palavra de Deus e "dava coices contra o*aguilhão", mas quando ele perguntou, trêmulo, "Senhor, o que queres que eu faça?", Deus o transformou num vaso de honra.
Não importa quanto possa estar estragada nossa própria vida, ou por quanto tempo tem estado nesta malformação, se “quisermos” esta mudança com TODO nosso ser e força, Deus a realizará nas nossas vidas.
Deus os abençoe.
* O aguilhão era uma haste comprida de metal com a ponta afiada, cujo propósito era produzir incômodo e dor no animal, fazendo-o obedecer ao seu dono. Só era usado nos animais teimosos e obstinados.

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