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quinta-feira, 11 de julho de 2013

O sucesso da mentira

"Jacó foi a seu pai e disse: Meu pai! Ele respondeu: Fala! Quem és tu, meu filho? Respondeu Jacó a seu pai: Sou Esaú, teu primogênito...
Jacó chegou-se a Isaque, seu pai, que o apalpou, e disse: A voz é de Jacó, porém as mãos são de Esaú." 
Gênesis 27.18-19,22
As conquistas de Jacó foram fundamentadas na mentira. Embora tenha ele construído família e bens, carregou, durante aproximadamente 20 anos, a marca do engano, pois era um homem vazio, inseguro e apegado ao que havia conquistado, a ponto de ser atormentado pelo medo de seu irmão reencontrá-lo e tomar tudo o que havia adquirido ao longo de sua trajetória.
Assim também existem obreiros (as) que iniciaram seu ministério na mentira, quando, na entrevista, o pastor perguntou: "Você é batizado com Espírito Santo?" E a pessoa diz "Sim", mas ela sabe que não foi, ou pelo menos tem dúvidas. Nesse momento, o espírito mais perverso do inferno, que é o "ENGANADOR", começou a agir na vida dela de forma sorrateira, fazendo-se passar pelo Espírito Santo. Veja que coisa interessante:
"A voz é de Jacó, porém as mãos são de Esaú." Gênesis 27.22
Isaque questionou que a voz era verdadeiramente de Jacó, mas as mãos, que eram falsas, de Esaú. Hoje eu diria que existem obreiros cujo uniforme é verdadeiro, porém as atitudes e o comportamento debaixo dos panos são falsos.
Temos que tomar muito cuidado com o espírito enganador, pois ele agiu pelo menos em três personagens bíblicos: em Jacó, em Pedro e em Judas, e hoje tem agido na vida de muitos que fazem parte de ministérios por aí afora.
Podemos ver o enganador agindo na vida de Pedro:
"E Pedro, chamando-O à parte, começou a reprová-Lo, dizendo: Tem compaixão de Ti, Senhor; isso de modo algum Te acontecerá. Mas Jesus, voltando-Se, disse a Pedro: Arreda, Satanás! Tu és para Mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens." Mateus 16.22-23
Podemos também ver o enganador agindo na vida de Judas:
"Durante a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que traísse a Jesus..." João 13.2
A diferença de Jacó e Pedro é que eles não aceitaram mais serem vítimas do espírito do engano. Pedro, ao ouvir o galo cantar, correu desesperado e arrependido, e chorou amargamente.
Jacó não perdeu a oportunidade de estar face a face com o Anjo e lutou com ele a noite toda pela troca de sua identidade, ou seja, pela libertação do espírito do engano e do seu próprio eu. Mas Judas não quis mudar, e o espírito do engano o levou para o inferno.
E você obreiro, evangelista, jovem, membro, pastor, esposa, e nós, bispos, que lição podemos aprender disso tudo?
O Anjo responsável por trazer a bênção de transformação da Fogueira Santa tem estado no Altar todos os dias. Será que iremos deixá-Lo subir sem nos abençoar?
Eu não irei deixá-Lo e você?
Deus os abençoe.

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